8.9.14

Materiais: retificado ou bold?


Apesar de aparentemente ser um assunto "batido", continuo encontrando pessoas que não sabem a diferença entre acabamento retificado e bold em lojas de revestimentos onde nem sempre as informações são corretas ou que satisfaçam as necessidades do cliente.

Acabamento retificado
Então, vamos lá.

Quando se fala em piso retificado ou bold, está se falando em acabamento de bordas.

Tanto a cerâmica quanto o porcelanato podem ser retificados. A diferença é que o revestimento retificado passa por uma etapa a mais no processo de fabricação que é o corte de suas laterais com uma serra de diamante o que deixa suas bordas mais retas e consequentemente mais alinhadas. Isto faz com que seu preço final seja mais alto.

Este acabamento permite que o assentamento das peças seja mais próximo, ou seja, as juntas de dilatação  serão de até 2 mm no máximo o que deixa o ambiente esteticamente mais bonito. Também devido à menor quantidade de material a ser utilizado no assentamento, podemos utilizar o rejunte epoxi  (que evita a proliferação de mofo nas paredes do banheiro, por exemplo).

Borda redonda
Já no acabamento "bold" (também chamadas de "bordas planas"), as laterais apresentam um arredondamento nas bordas das peças o que faz com que as juntas de dilatação tenham que ter entre 3 e 8 mm de distância. Desta forma, o rejunte fica mais aparente o que combina muito bem com ambientes mais rústicos.

Na hora da escolha, não deixe de levar em consideração o ambiente onde o revestimento vai ser instalado, bem como seu entorno. Se por exemplo o ambiente está num local onde existe a possibilidade de se trazer areia ou pedriscos no caminhar, pensar em porcelanato pode não ser a melhor solução porque esse material vai riscar o seu piso.

Na hora da manutenção de seu revestimento, não esqueça de seguir as recomendações do fabricante. E, no dia a dia o básico: vassoura ou aspirador para tirar o pó, um pano umedecido com detergente neutro e um pano seco para finalizar.

E, jamais utilize solventes, materiais que possam riscar o piso e/ou produtos ácidos ou alcalinos.

Espero que o material tenha sido útil para você.,

Sua opinião é muito importante para mim. Me conte o que você achou!



Sergio Rodrigues

Há sete dias, ele se foi.........

Arquiteto e designer nascido no Rio de Janeiro no ano de 1927, deixou suas obras para não esquecermos dele e de sua criatividade

Iniciou sua carreira como arquiteto e teve o auge de seu trabalho nas décadas de 50 e 60. Trabalhou com design de móveis seguindo as idéias do modernismo brasileiro,  trazendo a nossa  identidade para seus projetos tanto nos desenhos, quanto nos materiais conhecidos: couro, palhinha e madeira. Não esqueceu a cultura indígena em seu projetos.

Poltrona Mole


Seu trabalho mais famoso é a poltrona mole de 1957, feita em couro e madeira com inovações de encaixe e estofado que inspiram produtos até hoje.


Atualmente, a poltrona Mole integra o acervo do Museu de Arte Moderna (Nova Iorque) (MoMA).






1961 – Ganha o primeiro prêmio no Concurso Internacional do Móvel, na Itália.

Um ponto a ser lembrado, é que criou muitos móveis a pedido de Oscar Niemeyer para a inauguração do Palácio da Alvorada. Entre as peças criadas está a mesa Jua que de acordo com ele mesmo, em reportagem para a TV comentou que os pés da mesa foram inspirados em obras de arte, tais como quadros, onde as pernas das mulheres teriam a mesma forma, da "batata da perna"


E depois de uma vida repleta de grandes projetos, nos deixou.

Abaixo alguns projetos.

Otomano Mole



Poltrona "Aspas"

Poltorna Diz
Poltrona Kilim
Banco Sonia

Cadeira Lucio

Poltrona  Katita
Cadeira Oscar


21.8.14

Aconchego

Hoje já é quinta feira.

A vontade de relaxar em nosso cantinho aumenta conforme o final de semana vai chegando.

E nada mais gostoso que um ambiente harmonioso, organizado, cheiroso...



Flores para nos receber sobre o aparador que está lá aguardando as chaves e a correspondência que foi colocada por baixo da porta.

Luz indireta para não ofuscar nossa vista.

Luz sobre a poltrona para folhear a revista que acabou de chegar.

Luz sobre a mesa para iluminar o alimento que será consumido.

Sofá para descansar o corpo da postura tensa do dia inteiro no trabalho e, assistir a novela?  O filme? O documentário? O que mais combinar com nosso estado de espírito e relaxar nossa mente.

Então vamos usufruir dessa paz para que nosso descanso seja pleno e que amanhã estejamos prontos para mais um dia de trabalho.

Boa sexta!








15.3.13

ANTES E DEPOIS

Começando as postagens deste ano, nada como algo bem prático. Encontrei escondida em um canto aqui de casa uma cadeira de madeira nobre maciça com o tecido do assento muito velho e destruído.

Comprei um tecido brocado com estampa de medalhões e forrei o assento com ele.

Depois, limpei e lustrei a madeira para valorizar os detalhes da cadeira.

Vejam os resultados:





DEPOIS
ANTES
 

Lembrei de um cachepot de cerâmica que esmaltei há alguns anos e mandei instalar a estrutura de abajur e montei um espaço de leitura com estas peças e mesinhas de canto...



ANTES


 
ANTES


Enfim, comprei uma cúpula nova para o abajur e mudinhas de "dinheiro em penca" para alegrar um canto lotado de livros.




DEPOIS


Em breve, estarei adquirindo um tapete, provavelmente um persa, pequeno, com fundo vermelho, para que este cantinho seja um aconchegante espaço onde a companhia das personagens assentadas nas prateleiras preencham o tempo junto com uma uma xícara de chá bem quente no outono e inverno que em breve estarão conosco.

O que vocês acham?



26.12.12

SALVE 2013!

 

DESEJO A TODOS UM ANO ILUMINADO, SEMPRE EM BUSCA DE GRANDES REALIZAÇÕES COM MUITA PAZ,  HARMONIA E AMOR.

5.12.12

HISTÓRIA DO MÓVEL = HISTÓRIA DO HOMEM


O estudo da história do mobiliário nos permite conhecer e compreender os diferentes modos de vida dos povos. Ele representa sua cultura, hábitos, ofícios e talentos de cada um.
Como exemplo dos mais significativos, temos os móveis de assento ou da cadeira que tem uma longa e contínua história na Europa Ocidental, enquanto que no Oriente Próximo, são diferentemente exóticos na Índia e na China e só eventualmente empregados no Japão.

 
 

 

À esquerda, trono de madeira que foi confeccionado com uma madeira chamada zitan que é extremamente rara e muito valorizada. Por todo o objeto foram esculpidos dragões (cinco ao todo) que simbolizam a nobreza do imperador. Nicholas Chow, chefe do departamento de arte chinesa de Sotheby's, disse que este trono foi realmente usado pelo imperador Qianlong, que conduziu a China entre 1736 e 1795.

É bom lembrar também que o termo “MÒVEL” passou a ser utilizado devido ao fato de que por uma questão de hábitos de mudanças temporárias de moradia de algumas populações,  estes eram construídos de maneira que pudessem ser facilmente transportados de um lugar para o outro.
 
Como vocês podem notar o estudo da história do mobiliário além de nos trazer mais conhecimento, amplia nossa sensibilidade e proporciona prazer estético.

Venha conhecer uma síntese desta história.



É do Período Neolítico, também conhecido como a Idade da Pedra Polida, fase da pré-história entre 12 mil e 4 mil anos AC os primeiros sinais de utilização de mobiliário pelo homem.

As casas construídas com pedras, começam a apresentar construções internas feitas com as mesmas pedras  usadas no exterior que nos lembram  móveis tais como prateleiras, mesas, bancos, etc.

Isto acontece quando o homem começa a deixar de ser nômade e passa a desenvolver a agricultura, a domesticação de animais, formação das primeiras comunidades, economia de trocas, desenvolvimento da arte cerâmica, desenvolvimento dos rituais religiosos, práticas culturais e artesanais. Começam a surgir novas formas de organização social levando à criação das primeiras instituições políticas.

Este período termina com o desenvolvimento da escrita da Suméria (região da Mesopotâmia)
Em breve estaremos postando a continuação desta história...

Bibliografia: Compilando e sintetizando dados na internet alguns blogs, artigos de Evelize Maria Dittrich da Silva, apostilas e livros de estudo.

7.8.12

PARANAPIACABA



No último final de semana, resolvemos ir à Vila de Paranapicaba para participar do Festival de Inverno. Depois de um sábado gelado e com neblina que impossibilitava a visão de qualquer paisagem, acordamos com o sol iluminando o vale onde está localizada a Estação Ferroviária de Paranapiacaba, palavra que em tupi guarani significa “lugar de onde se vê o mar”.

Esta vila foi construída como centro de controle operacional e residência para os funcionários da companhia inglesa de trens  São Paulo Railway -Estrada de Ferro que possibilitava o transporte de cargas e pessoas do interior paulista para o porto de Santos e, vice-versa.

Aproveitando o dia ensolarado, fomos visitar os pontos históricos da vila. Um deles, o Museu do Castelo, é um prédio que foi construído na colina mais alta da Vila por volta de 1897, para ser a residência do engenheiro-chefe que gerenciava o tráfego de trens na subida e descida da Serra do Mar, o pátio de manobras, as oficinas e os funcionários residentes na vila.

Nossa surpresa durante a visita foi descobrir que as cores utilizadas nos diversos ambientes  eram baseadas na cromoterapia, prática já comum nas residências de alto padrão da Inglaterra do século XVIII.
Na sala de reuniões para receber os ferroviários e fornecedores entre outros, as paredes são vermelhas para que a permanência das pessoas fosse o suficiente para resolver o assunto em questão.
No escritório privativo, onde eram recebidos os engenheiros, o verde intenso nas paredes para ajudar na concentração. Além disso, no centro do piso de madeira uma rosa dos ventos e no teto as ripas de madeira convergindo para o centro do mesmo, faz com que as pessoas ali presentes mantenham a atenção.
No dormitório do casal e no dormitório das crianças, o azul para tranquilidade durante o descanso.
No restante dos cômodos, as paredes foram pintadas  com um bege bem clarinho.
Enfim, como é bom  aprender um pouco mais! Valeu o passeio!